Cidades em emergência, reservatórios no limite e abastecimento falhando em todo o estado: a crise hídrica de 2025 é pior que a de 2014, e o culpado tem nome: a Sabesp privatizada.
O Governo Tarcísio prometeu eficiência, mas entregou o oposto. Em menos de um ano, vimos demissões em massa, precarização e uma gestão que trocou a segurança hídrica pelo lucro acionista. A seca dos reservatórios é o reflexo da falta de compromisso social que transformou a água em mercadoria.
O desmonte foi feito nas nossas costas. Mais de 5 mil trabalhadores foram desligados para “enxugar” a folha, resultando em sobrecarga para quem ficou e fragilidade técnica no momento em que mais precisamos.
O corte de pessoal e a falta de reposição enfraquecem a manutenção e agravam diretamente o problema de abastecimento. Se a Baixada Santista já sofre redução de pressão agora, o que nos espera no verão, com a população triplicada?
Lembrem-se: na crise de 2014 e na pandemia de covid-19, a Sabesp pública priorizou o povo, garantindo o serviço mesmo com prejuízo.
Atualmente, a lógica do lucro faz o inverso. Enquanto a empresa celebra balanços positivos e distribui dividendos, adota o racionamento disfarçado – a redução de pressão noturna – em bairros periféricos. O lucro sobe, a água some.
O fracasso do discurso privatista está escancarado. O Governo e seus aliados agora se calam diante do colapso anunciado, abandonando a população à própria sorte e aos interesses de mercado. A água é um direito, não um ativo financeiro. A experiência de 2025 prova que perdemos a capacidade de planejar e responder com justiça social.
A reestatização da Sabesp não é apenas uma pauta política, é uma necessidade vital. Nossas vidas e a segurança hídrica do povo paulista não podem depender do humor da bolsa de valores. É hora de lutar pelo controle público e social da água!
A crise hídrica é a prova: A Sabesp privada é um fracasso
28
out
2025