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SABESP/EQUATORIAL: A PRIVATIZAÇÃO QUE ESQUARTEJA DIREITOS E PRECARIZA A VIDA

Desde que a Sabesp foi privatizada, a situação dos trabalhadores só piora. Um verdadeiro pacote de maldades foi imposto: demissões injustas, redução salarial drástica e a piora generalizada nos planos de saúde. Tudo isso em nome do corte de custos, mas quem paga a conta? São os trabalhadores sendo explorados e a população recebendo serviços cada vez mais precários.

Demissões em massa e precarização do trabalho

Mais de 500 trabalhadores já foram desligados pela Sabesp/Equatorial por meio do Plano de Demissão Voluntária (PDV), e o pior está por vir: a empresa planeja cortar mais de 2 mil postos de trabalho. E quem permanece? Está sendo forçado a aceitar redução de salário, sem exceção.
Não importa a faixa de renda, a ordem é atacar os direitos conquistados ao longo dos anos e destruir qualquer perspectiva de dignidade no ambiente de trabalho.

E a terceirização?

A Sabesp/Equatorial segue essa prática nefasta, contratando empresas sem a qualificação técnica necessária para o bom funcionamento dos serviços. O resultado? Profissionais despreparados que precisam aprender com os antigos funcionários – justamente aqueles que estão sendo demitidos. A qualidade do serviço oferecido à população cai vertiginosamente, e o que resta são promessas vazias de “eficiência” e “redução de custos”.

Plano de saúde discriminatório:
uma nova afronta aos trabalhadores

E como se não bastasse o ataque aos salários e a demissão em massa, a Sabesp/Equatorial agora prepara um golpe ainda maior: a discriminação no plano de saúde. Em uma clara demonstração de desrespeito e descaso com seus trabalhadores, a empresa quer implementar um plano de saúde que divide os funcionários em classes hierárquicas: uma verdadeira segregação de saúde, onde o atendimento de qualidade só estará disponível para uma minoria privilegiada, enquanto os demais terão que se contentar com o básico.

Lucro acima de tudo: até quando os trabalhadores e a população irão pagar essa conta?

A verdadeira intenção por trás dessa privatização, que prometia eficiência e melhorias, está cada vez mais evidente: a busca desenfreada por lucro a qualquer custo.

A Sabesp/Equatorial está disposta a sacrificar a qualidade dos serviços e desrespeitar seus funcionários para garantir seus lucros, sem qualquer compromisso com a população ou com a dignidade dos trabalhadores.

Estamos diante de um cenário desolador. A privatização não trouxe o que foi prometido, mas sim um ataque contínuo aos direitos dos trabalhadores e um enfraquecimento dos serviços públicos essenciais.

O Sintius continuará na luta em defesa da classe trabalhadora e da sociedade, está organizado e comprometido em defender os direitos e interesses da categoria e da sociedade que também está sendo prejudicada com essa política da maldade.