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DE NOVO, TRABALHADORES DA ETA 3, EM CUBATÃO, SÃO ASSALTADOS. SINTIUS COBRA PROVIDÊNCIAS DA SABESP

ETA CUBATAO

DE NOVO, TRABALHADORES DA ETA 3, EM CUBATÃO, SÃO ASSALTADOS. SINTIUS COBRA PROVIDÊNCIAS DA SABESP

A Diretoria do Sindicato dos Urbanitários de Santos e Região (Sintius) está exigindo da Sabesp a intensificação da segurança nas unidades de trabalho para preservar a integridade dos trabalhadores. Mais uma vez, os funcionários que atuam na Estação de Tratamento de Água (ETA 3), em Cubatão, foram vítimas de criminosos, na madrugada da última terça-feira, no dia 2.

Três operadores tiveram seus pertences roubados. Um dos indivíduos que invadiu o local de trabalho levou ainda aparelhos eletrônicos da empresa, como notebooks e radiocomunicadores.

Na noite do mesmo dia, os bandidos dialogavam entre si, via radiocomunicador, e disseram que pretendiam “voltar à lojinha” para levar os carregadores dos aparelhos. A conversa foi ouvida por um dos trabalhadores que estava de plantão na ETA 3.

Após se sentirem acuados com a ameaça do bandido, os trabalhadores acionaram o Sindicato. Quatro diretores foram ao local para conversar com os trabalhadores: o secretário geral Ubirajuí José Pereira, o Bira; o secretário Regional do Litoral Sul, Jair Álvaro da Silva; o secretário de Saneamento e Meio Ambiente, Mauro de Freitas Mazzitelli; e secretário de Assuntos do Trabalho em Turno e Similares, Waldinei Vinagre.

Conforme apurado pelo Sintius junto aos funcionários que foram vítimas do assalto, a pessoa que adentrou o local conhecia tão bem o espaço que sabia exatamente os locais das câmeras de segurança e buscava formas para não ser registrado nas imagens.

O medo e a sensação de falta de segurança dos trabalhadores da ETA 3 é uma realidade há muito tempo. Para exemplificar, dois dos três operadores assaltados na última terça-feira já tiveram seus pertences levados por bandidos por três vezes.

Em janeiro de 2013, a ETA 3 foi alvo de dois assaltos e de uma tentativa, frustrada. O caso foi divulgado na edição de fevereiro daquele ano do Jornal Urbanitário. Por se tratar de uma antiga reivindicação da categoria, a Sabesp precisa tomar medidas urgentes para tentar inibir os marginais.

A Diretoria já cobrou a contratação urgente de prestadores de serviços de segurança patrimonial, como ocorria anteriormente. A unidade chegou a ter três vigilantes que faziam o monitoramento com o auxílio de cães de grande porte. Atualmente, a única forma de intimidação aos bandidos é a presença de um porteiro.

Além do risco à integridade dos trabalhadores, o Sintius vê com muita preocupação a falta de zelo com a empresa com a questão da segurança dessa e de outras unidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira. Afinal, a ausência de um funcionário por determinado período pode comprometer a qualidade do tratamento de água fornecida à população.

Foto: Diretoria do Sintius com trabalhadores da ETA Cubatão.

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