CPFL PIRATININGA INSISTE COM A MESMA PROPOSTA E TRABALHADORES AVALIAM GREVE
A CPFL Piratininga insiste em manter uma proposta de reposição salarial que não contempla sequer o índice de inflação oficial, o que já seria insuficiente para repor o poder de compra. Dessa maneira, continua lamentando não poder atender aos anseios da categoria e justifica dificuldades de várias ordens, como a própria crise econômica e política que o país atravessa. Esse é o resumo da 3ª rodada de negociação, que ocorreu hoje, dia 20, em Campinas.
Nós sabemos que isso não afeta a economia da empresa, tanto é que a CPFL comprou outra empresa do setor elétrico por R$ 1,7 bilhão. Em compensação propõe para os trabalhadores um reajuste de 6% em junho e 1% em janeiro de 2017. Ou seja, a empresa não reconhece e nem valoriza aqueles que contribuem com conhecimento e trabalho para que a empresa conquiste excelentes resultados financeiros.
Além dessa proposta salarial indecente, a CPFL ameaça com redução do quadro de funcionários, o que sobrecarregará, ainda mais, os trabalhadores que são, muitas vezes, obrigados a executar atribuições diferentes dos cargos para os quais foram contratados.
Diante dessas e outras maldades, a Diretoria do Sindicato iniciará reuniões setoriais (veja o quadro abaixo), ainda nesta semana, com o objetivo de mobilizar a categoria para avaliar a proposta que a empresa pretende apresentar no dia 29 de junho, sendo que nesta mesma data haverá uma assembleia na Sede do Sintius, às 18 horas, para avaliar a realização de greve por tempo indeterminado.
Estiveram presentes na reunião de negociação, o presidente do Sintius, Carlos Alberto de Oliveira Cardoso, o Platini; o secretário geral, Ubirajui José Pereira, o Bira; e o secretario de finanças, Evandro da Silva Carvalho.
DATA |
LOCAL |
HORÁRIO |
21/06 |
EA São Vicente |
07:00 |
22/06 |
EA Cubatão |
07:00 |
24/06 |
EA Santos |
07:00 |
27/06 |
EA Praia Grande |
07:00 |