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CLIMA DE TERROR NA EQUATORIAL/SABESP!

TRABALHADORES DENUNCIAM COAÇÃO E ASSÉDIO PARA FORÇAR DEMISSÕES!

Na tarde de ontem (29), uma transmissão ao vivo realizada por diretores da recém-privatizada SABESP/EQUATORIAL deixou trabalhadores do setor comercial da Baixada Santista em estado de choque. Segundo relatos, a diretoria anunciou que os serviços serão transferidos para a capital e que muitos funcionários também terão que se deslocar para São Paulo, sem qualquer planejamento ou suporte adequado. A notícia caiu como uma bomba, gerando pânico e indignação entre os trabalhadores.

Terrorismo psicológico e pressão para adesão ao PDV?

Essa nova medida vem sendo interpretada como uma estratégia perversa para forçar os trabalhadores a pedirem demissão. Desde a implantação do Plano de Demissão Voluntária (PDV), inúmeros funcionários já haviam relatado pressões, intimidações e a ausência de participação dos sindicatos na formulação do programa. Agora, com a ameaça da transferência compulsória, muitos enxergam a ação como um novo capítulo do assédio moral coletivo promovido pela empresa.

Trabalhadores afirmam que a mudança inviabiliza financeiramente a permanência no emprego, já que o deslocamento diário entre o litoral e a capital é caro e desgastante. “Eles estão nos forçando a sair por conta própria. Isso não é demissão voluntária, é coação!”, denuncia um funcionário que preferiu não se identificar por medo de represálias.

Sindicato reage e promete medidas drásticas!

Diante da gravidade dos fatos, o SINTIUS (Sindicato dos Urbanitários da Baixada Santista e Vale do Ribeira) foi chamado para uma reunião de emergência com a diretoria da empresa para a tarde de hoje. A entidade não aceitará esse tipo de prática, que classifica como criminosa, e já estuda medidas jurídicas para anular o PDV por coação, além de denunciar a EQUATORIAL/SABESP por assédio moral coletivo.

“Se a empresa pensa que pode fazer o que quiser sem respeitar os direitos dos trabalhadores, está muito enganada. Estamos prontos para agir com todas as ferramentas legais possíveis!”, declarou um representante do sindicato.

Privatização e o medo do futuro

Desde que a SABESP foi privatizada, o temor de demissões em massa e precarização das condições de trabalho só aumenta. Trabalhadores denunciam que a empresa age como se quisesse “limpar o quadro” sem assumir responsabilidade social. Agora, com a pressão sobre os funcionários da Baixada Santista, cresce a revolta e a mobilização contra o que muitos já chamam de “a privatização da destruição”.