TRABALHADORES DA CPFL PIRATININGA NA BAIXADA SANTISTA FAZEM GREVE DE ADVERTÊNCIA
Os trabalhadores da CPFL Piratininga da Baixada Santista iniciaram uma greve de advertência de 24 horas, devido ao impasse nas negociações do novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com a empresa.
O movimento paredista foi aprovado, por unanimidade, em assembleia realizada no Sindicato dos Urbanitários de Santos e Região (Sintius), na noite da última segunda-feira, dia 4. A paralisação teve início à zero hora desta terça-feira.
Na última segunda-feira, ocorreu uma nova rodada de negociação, em Campinas. A empresa elevou a proposta de reajuste salarial de 7% para 9,32%, que seria o índice da inflação acumulada nos últimos 12 meses, segundo o IPCA.
No entanto, a empresa quer pagar uma correção de 6% em junho e a diferença somente em janeiro do próximo ano, o que desagradou os trabalhadores e o Sintius.
A CPFL apresentou um reajuste de 7% aos benefícios, como vale-alimentação e vale-refeição, sendo 6% a partir de junho e 1% a partir de janeiro do próximo ano.
Outro impasse é a cláusula de rotatividade de pessoal. A empresa queria manter o índice de 10%, mas ela baixou esse índice para 5%. Já o Sintius defende a redução dos atuais 2,5%, conforme previsto no atual Acordo Coletivo de Trabalho.
Após pressão do Sindicato, a empresa recuou da ideia de reduzir o quadro mínimo de trabalhadores em 20% (de 1.070 para 856).
Haverá uma nova rodada de negociação no próximo dia 12, às 9 horas, em Campinas. Uma nova assembleia dos trabalhadores ocorrerá no mesmo dia, às 18 horas, no Sintius, para aceitação da proposta ou deflagração de uma greve por tempo indeterminado.