SINTIUS MARCARÁ MESA-REDONDA, EM CARÁTER DE URGÊNCIA, PARA DISCUTIR SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES DA START
A Diretoria do Sindicato dos Urbanitários de Santos e Região (Sintius) marcará, em caráter de urgência, uma mesa-redonda na Gerência Regional do Trabalho e Emprego (GRTE) com representantes da CPFL Piratininga e da Start Engenharia. Essa medida se faz necessária diante da dispensa de cerca de 40 trabalhadores da Start que não serão aproveitados pela nova terceirizada, que começa a prestar serviços na Baixada Santista a partir de agosto.
A decisão de agendar a mesa-redonda entre as partes foi tomada pelos trabalhadores da Start em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, dia 17, na sede do Sindicato, após a Diretoria e o grupo de funcionários realizarem um protesto por cerca de 1h30 em frente à sede regional da CPFL Piratininga, no bairro do Gonzaga, em Santos.
Desde a manhã desta segunda-feira, a produção da empresa na Baixada Santista está parada e apenas será retomada quando houver o fim desse impasse.
Uma nova mobilização está agendada para esta terça-feira, dia 18, a partir das 7 horas, em frente à sede da Start, em São Vicente (Rua Caminho dos Barreiros, 438, Esplanada dos Barreiros).
Durante a manifestação desta segunda-feira, o presidente do Sintius, Carlos Alberto de Oliveira Cardoso, o Platini, destacou que a maioria dos trabalhadores da Start possui anos de experiência no setor e conhecimento da Baixada Santista.
“São cerca de 40 pais de família que estarão sem emprego no final deste mês e que poderiam ser aproveitados pela nova empresa por conhecerem bem o serviço”, destacou. O ato contou com o apoio do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Marcos Braz, o Macaé.
Para o secretário geral do Sintius, Ubirajuí José Pereira, o Bira, faltou transparência por parte da gerência regional da CPFL ao não avisar os trabalhadores com antecedência sobre o fim do contrato com a Start e ao não dar ao grupo de profissionais gabaritados a oportunidade de seguir trabalhando na nova terceirizada.
“A CPFL abandonou os trabalhadores e nos informou que nada tem a ver com o assunto. Onde está a responsabilidade social tão propagada pela empresa? Faltou respeito para com esses funcionários que poderiam dar continuidade às suas carreiras e levar o sustento às suas famílias. Infelizmente, ninguém veio dar uma satisfação sobre essa atitude tomada pela empresa”, desabafou.