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Privatização da Sabesp: um modelo de engodo que ameaça o saneamento público

Em artigo publicado no portal GGN, o jornalista Luís Nassif revela os bastidores e os riscos por trás da privatização da Sabesp, hoje sob controle da Equatorial Energia, grupo ligado à 3G Capital de Jorge Paulo Lemann.
Segundo Nassif, a operação foi baseada em um modelo já conhecido de corte extremo de custos, manipulação contábil e priorização de dividendos, mesmo que às custas da qualidade do serviço e do meio ambiente.
A matéria detalha como o rompimento de um interceptor de esgoto na Marginal Tietê, que resultou no despejo diário de mais de 200 milhões de litros de esgoto bruto no Rio Tietê, escancarou a fragilidade da atual gestão.
O engenheiro e ex-funcionário da Sabesp, Amauri Pollachi, ouvido por Nassif, denuncia que a situação poderia ter sido evitada com soluções técnicas simples, como a instalação de um by-pass emergencial — o que foi descartado para não comprometer os lucros da empresa.
Além disso, o artigo aponta que a empresa tem recorrido a manobras contábeis para inflar resultados e mascarar investimentos, prática semelhante à adotada em outras empresas do grupo 3G, como a Americanas e a Kraft Heinz. Nassif também compara a situação da Sabesp com exemplos internacionais, mostrando que centenas de cidades no mundo já reestatizaram os serviços de água e esgoto após experiências malsucedidas de privatização.

Acesse o conteúdo completo no site GGN e confira também a entrevista com o engenheiro Amauri Pollachi, que conhece a fundo o sistema de esgotamento da Grande São Paulo e alerta para os riscos dessa lógica de mercado aplicada a um serviço essencial nos links abaixo:

Xadrez do engodo da privatização da Sabesp, por Luís Nassif