O Sindicato dos Urbanitários (Sintius) alerta a todos os trabalhadores sobre um novo golpe que está circulando e pode colocar suas finanças em risco. Golpistas estão se passando por funcionários de bancos para obter autorização para empréstimos consignados ou outras operações financeiras em seu nome.
Recentemente, um companheiro da nossa categoria quase foi vítima dessa armadilha. Ele recebeu uma ligação de uma suposta funcionária do Banco do Brasil informando sobre um aumento de limites em sua conta.
Logo em seguida, um falso gerente entrou em contato, alegando que se tratava apenas de uma “simulação”, pedindo que o trabalhador realizasse um procedimento para “resolver uma pendência”.
Ao verificar com atenção pelo celular, foi constatado que a “pendência” era, na verdade, uma solicitação para autorizar um empréstimo consignado de outro banco.
O mais alarmante é que os golpistas demonstravam ter dados pessoais da vítima, como nome completo, CPF e até mesmo o local de trabalho, o que confere uma falsa credibilidade.
O companheiro não caiu no golpe porque não usa o Banco do Brasil e não tinha a senha.
Pontos-chave para não cair no golpe:
Desconfie de contato inesperado: bancos não ligam para oferecer aumento de limite ou pedir para você resolver pendências fora dos canais oficiais (aplicativo, agência, internet banking).
Nunca autorize nada clicando em links ou seguindo instruções por telefone/WhatsApp: golpistas usam a pressão para que você aja sem pensar. Se solicitarem qualquer tipo de autorização, especialmente envolvendo empréstimos ou movimentações financeiras, desligue!
Verifique pelos canais oficiais: se tiver qualquer dúvida sobre uma suposta pendência ou oferta, entre em contato diretamente com seu banco, usando os números de telefone ou aplicativos oficiais (que você já conhece), ou dirija-se a uma agência. Nunca use números ou links fornecidos pelos golpistas.
Alerta sobre dados pessoais: O fato de terem seu nome, CPF e local de trabalho não significa que sejam do banco. Essas informações podem ser obtidas de diversas fontes.
Atenção aos detalhes: o trabalhador não caiu no golpe porque não usa o Banco do Brasil e não tinha a senha. Uma pessoa desatenta, acreditando na “autoridade” do golpista, poderia ter seguido as instruções e caído na fraude.
Lembre-se: bancos nunca pedem senhas, códigos de segurança ou que você realize procedimentos para “testes” ou “simulações” por telefone ou links externos. Em caso de dúvida, a melhor atitude é sempre desconfiar e buscar confirmação nos canais oficiais do seu banco.