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Aceitar para incluir

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo, as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) são frequentemente sujeitas à estigmatização, discriminação e violações de direitos humanos. Em âmbitos gerais, o acesso aos serviços e apoio para essas pessoas é inadequado.

É importante iniciar o fomento desta discussão ressaltando que o Transtorno do Espectro Autista não é uma doença, mas uma condição neurológica que pode afetar os processos de comunicação, integração e comportamento social. Hoje, portanto, é possível se deparar com diversas terapias que contribuem para o desenvolvimento de acordo com as características pessoais.

Apesar de todos os avanços, há muitos desafios ligados ao TEA, tal qual o diagnóstico e a exclusão social. Em muitos casos, o transtorno pode ser perceptível nos primeiros anos de vida, portanto, o olhar atento por parte da família e pessoas próximas pode ser fundamental neste momento.

O exercício da empatia, aquele em que as pessoas observam umas às outras com atenção, cuidado e carinho, pode ser de grande ajuda se tratando do diagnóstico precoce e no desenvolvimento da pessoa com TEA.

No mês da conscientização sobre o tema, é um papel importante da sociedade abrir espaço para discussões e reflexões a respeito do autismo, contribuindo para o conhecimento sobre o assunto, sendo um fator crucial para a diminuição da alienação e, consequentemente, do preconceito.

Não há ainda a aceitação da sociedade e a conscientização é um processo lento e para que haja o acolhimento dessas pessoas, a sociedade como um todo precisa mudar.

É apenas após a integração do indivíduo que se pode construir a superação da exclusão social, impulsionando também o respeito pelas individualidades e características de cada um.

Isso vai além da criação de políticas públicas que geram a inserção das pessoas no convívio social, mas também, e principalmente, mudanças em relação à cultura e empatia. É importante considerar a inclusão como um processo equitativo e de qualidade para todos.

 

Fonte: Governo do estado de São Paulo