Os trabalhadores da Sabesp, representados pelo SINTIUS – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Santos, Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira, tomaram uma decisão firme e consciente ao rejeitarem, em assembleia, a proposta da nova gestão privatizada de substituir o atual plano de saúde da Vivest pelo plano Hapvida Notredame.
A mobilização conduzida pelo SINTIUS marcou um momento histórico de protagonismo dos trabalhadores, que se colocaram à frente da luta pela preservação de seus direitos e inspiraram outras entidades sindicais a seguirem o mesmo caminho, também decidindo não aprovar nem assinar o novo plano.
O SINTIUS reforçou que o convênio proposto pela empresa representa um grave retrocesso, pois oferece cobertura inferior e não apresenta garantias mínimas de manutenção das condições atualmente praticadas, configurando um risco à saúde e à segurança dos trabalhadores, aposentados e pensionistas.
O posicionamento foi formalizado em ofício conjunto, datado de 24 de outubro de 2025, enviado à Sabesp e assinado por SASP (Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo), SEESP (Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo) e SINTEC-SP (Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado de São Paulo), além do próprio SINTIUS. O documento denuncia a alteração unilateral e irrevogável do plano de saúde e destaca a existência de denúncia protocolada no Ministério Público do Estado de São Paulo, que investiga possível conflito de interesses na contratação do novo convênio.
> “A Assembleia Geral dos Trabalhadores não aprovou a substituição do Plano de Saúde”, afirma o ofício assinado pelo presidente do SINTIUS, Tanivaldo Monteiro Dantas.
A decisão coletiva liderada pelo SINTIUS influenciou diretamente o posicionamento de outras entidades, fortalecendo a unidade e a resistência dos trabalhadores diante das tentativas de imposição da nova gestão privatizada.
O SINTIUS reafirma que continuará vigilante e mobilizado até que a Sabesp apresente propostas claras, transparentes e juridicamente seguras, que respeitem a dignidade e os direitos dos trabalhadores conquistados ao longo de décadas de luta sindical.