A Vivest anunciou recentemente a aprovação, pelos comitês gestores de diversos planos, de uma importante estratégia na administração dos investimentos: a imunização da carteira. O conceito, que pode parecer complexo, busca trazer maior segurança e previsibilidade para o patrimônio dos participantes, especialmente em planos que oferecem renda vitalícia.
De forma simples e clara, a imunização em carteira funciona como uma “vacina” para os investimentos. Assim como as vacinas protegem a nossa saúde contra doenças, esta estratégia protege os planos de previdência contra a principal ameaça aos resultados de longo prazo: as variações bruscas nas taxas de juros.
Por que imunizar?
A imunização é crucial para planos com potencial de déficit e que oferecem renda vitalícia, como os Benefícios Salário de Participação (BSPS), Benefícios Definidos (BD) e a parcela de renda vitalícia dos Contribuição Variável (CV).
Estes planos têm a obrigação de cumprir uma meta atuarial, ou seja, garantir que a rentabilidade total dos investimentos (os ativos) seja suficiente para honrar os compromissos futuros de pagamento de benefícios (o passivo), que são corrigidos pela inflação mais um juro real pré-estabelecido.
O objetivo da imunização é justamente evitar que o retorno dos ativos se desvie da evolução desse passivo.
Como a “vacina” funciona na prática?
Os especialistas em investimentos da Vivest realizam uma operação estratégica: trocam alguns ativos da carteira por títulos que são “imunes” às grandes oscilações das taxas de juros.
O principal movimento é a substituição de títulos públicos “marcados a mercado”, cuja rentabilidade varia diariamente conforme as condições do dia, por títulos “marcados na curva”, que garantem uma rentabilidade pré-estabelecida até o seu vencimento.
Ao adquirir esses títulos em volumes e com vencimentos calculados com precisão, a Vivest assegura que terá o retorno necessário para pagar os benefícios lá na frente, casando o fluxo de recebimento dos investimentos com o fluxo de pagamento das aposentadorias.