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Frio exige atenção redobrada com doenças respiratórias

Com a chegada do inverno, é preciso redobrar os cuidados com a saúde. As temperaturas mais baixas e o ar seco favorecem o aumento de doenças respiratórias, muitas delas causadas por vírus e bactérias.
A permanência em ambientes fechados e com pouca ventilação também contribui para a disseminação dessas enfermidades, que afetam principalmente crianças e idosos — grupos mais suscetíveis devido à imunidade ainda em formação ou comprometida por doenças crônicas.
Entre os problemas mais comuns nesta época do ano estão gripes e resfriados, que embora parecidos, têm diferenças importantes: enquanto o resfriado costuma ter sintomas leves e surgir gradualmente, como coriza e espirros, a gripe aparece de forma súbita, com febre alta, dores no corpo e tosse seca.
A bronquiolite, inflamação nos bronquíolos, é frequente em bebês menores de dois anos e provoca dificuldade para respirar, nariz entupido e tosse persistente.
A asma também tende a se agravar no frio, por ser uma doença crônica que inflama as vias respiratórias e dificulta a respiração. Já a pneumonia, considerada mais grave, compromete os pulmões e pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos.
Para evitar complicações, é fundamental manter a vacinação em dia, ventilar os ambientes e adotar medidas básicas de higiene. Estar atento aos sintomas e procurar ajuda médica ao primeiro sinal de agravamento pode fazer a diferença. No frio, prevenção e cuidado são aliados da saúde.