A Vivest está focada em ampliar seu portfólio de entidades fechadas de previdência complementar. Em outubro, a fundação passou a gerir o patrimônio de R$ 340 milhões da Roche, um grupo do setor farmacêutico. Para o próximo ano, também começará a administrar os R$ 471,2 milhões da Alpargatas.
Em 2025, a Vivest contará com 14 patrocinadoras e 24 planos de previdência. Atualmente, a instituição é a maior entidade fechada de previdência complementar privada do Brasil, com cerca de R$ 38 bilhões sob sua gestão.
Para se consolidar ainda mais nesse mercado, a Vivest contratou Paulo Werneck como diretor de Investimentos e Patrimônio. Com 40 anos de experiência no mercado financeiro, ele já ocupou a mesma função na Petros e trabalhou para instituições como BTG Pactual, Citi, ABN Amro, Icatu e Haitong.
De acordo com informações do portal NeoFeed, cerca de 87% da carteira consolidada da Vivest está alocada em renda fixa, principalmente em títulos públicos atrelados à inflação, com rendimento fixo superior a 6% ao ano.
Uma das possibilidades em análise é aumentar a alocação internacional da Vivest, que atualmente representa menos de 1% do total. Segundo o executivo, essa situação é influenciada pela incerteza cambial, mas há uma confiança crescente em capturar o crescimento econômico fora do Brasil.