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INFLAÇÃO BAIXA É O “NOVO CONTO DA CAROCHINHA” E MALTRATA CLASSE TRABALHADORA

 

conta de luz

Embora os especialistas e representantes do Governo Federal digam aos quatro cantos que a inflação deste ano deverá fechar na casa dos 3%, o que a população e os trabalhadores sentem na pele é que essas falas mais parecem o famoso "conto da carochinha".

Enquanto os sindicatos lutaram muito para conseguir a recomposição da inflação e a conquista de aumento real nas negociações coletivas deste ano, as empresas contaram com o espírito generoso das agências reguladoras na hora de aumentarem suas tarifas.

Os índices de correção autorizados estão muito longe do percentual de reajuste salarial conquistados, o que comprova que os trabalhadores não fazem parte do plano prioritário dessas companhias que prestam um serviço essencial à população.

Por exemplo, no início deste mês, a Sabesp anunciou que as contas de água ficarão 7,88% mais caras a partir de novembro. Esse índice foi superior ao previsto pelo mercado, o que fez com que o valor das ações da estatal subisse na bolsa de valores.

Já a CPFL Piratininga reajustará as tarifas residenciais em 14,86%. Mais: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o aumento de 42,8% para o valor a ser cobrado do consumidor pela conta de luz quando acionada a bandeira vermelha: o valor a cada 100 kWh consumido passará de R$ 3,50 para R$ 5,00.

Diante desse quadro, os sindicatos esperam que os trabalhadores sejam, de fato, valorizados nos próximos Acordos Coletivos de Trabalho e que as empresas tenham esse mesmo espírito generoso de conceder aumentos salariais semelhantes aos índices de reajuste das tarifas.