FUNDAÇÃO CESP APRESENTA NOVO MODELO DE PLANO DE PREVIDÊNCIA

 

Aposentados e pensionistas da Eletropaulo acompanham apresentação da Funcesp

Aposentados e pensionistas da Eletropaulo acompanham apresentação da Funcesp

A convite da Diretoria do Sintius e da Associação dos Aposentados da Fundação Cesp (AAFC) – Regional Santos, os representantes da Funcesp estiveram na manhã desta quarta-feira, dia 4, na sede do Sindicato para apresentar a proposta de migração para o novo plano de previdência da Enel (CD 2).

As mudanças no regulamento do PSAP/Eletropaulo já estão sendo analisadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc, órgão do Ministério da Economia), que deverá dar uma resposta e exigir possíveis adequações no modelo proposto ainda este mês.

A gerente executiva atuarial da Fundação Cesp, Marisa Ribeiro de Faria, fez uma explanação aos presentes para explicar esse novo modelo, cuja adesão será voluntária para trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas.

Gerente executiva da Funcesp Marisa Ribeiro de Faria, em explanação do modelo aos presentes

Gerente executiva da Funcesp Marisa Ribeiro de Faria, em explanação do modelo aos presentes

Após o aval da Previc, previsto para ocorrer em março de 2020, a Funcesp abrirá um prazo de quatro meses, possivelmente a partir de abril, para a pessoa decidir se quer migrar para o CD 2. Em um primeiro momento, a Funcesp informará a cada beneficiário o valor de suas reservas que será calculado por uma equipe de atuários.

Uma das principais diferenças em relação aos planos existentes hoje é que no atual o(a) beneficiário(a) e viúvo(a) recebem o benefício até a morte. Já nesse plano que está em análise pela Previc, a reserva do plano torna-se um patrimônio para a família, em caso de falecimento, pois os recursos poderão ficar para um beneficiário designado. Vale lembrar que no CD 2, o pagamento será feito aos beneficiários até o esgotamento dos recursos de sua reserva.

Quem fizer essa migração terá a oportunidade de resgatar até 25% da sua cota, que será paga em seis parcelas mensais, a partir de maio de 2021.

Haverá ainda a flexibilidade de prazo e para a forma de pagamento do montante acumulado: de 10 a 25 anos ou em parcelas mensais de 0,1% a 2% da reserva.

Além disso, quem optar pela migração poderá manter de 10% a 30% do montante aplicado no plano atual, recebendo assim dois benefícios.

No caso dos trabalhadores da ativa que optarem pela migração, será feito o saldamento. Nesse processo, os benefícios já acumulados no plano anterior serão preservados, mas não haverá mais novas contribuições.

Vale destacar que essa ideia de mudança não tem nenhuma relação ou provocará reflexos nos planos de saúde dos trabalhadores da ativa, aposentados ou pensionistas. Essas possíveis mudanças não alteram em nada quem integra o PSAP/Piratininga.