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EQUATORIAL ACUMULA QUEIXAS NO RIO GRANDE DO SUL E PIAUÍ

 01072024 servico equatorial

 Com apenas três anos de atuação na área de saneamento, a Equatorial Energia acumula queixas entre os consumidores de vários estados onde mantém a responsabilidade de fornecer energia elétrica e já foi alvo de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) . Isso serve de alerta para os paulistas, já que a empresa foi a única a apresentar propostas para a compra de 15% das ações preferenciais da Sabesp.

Por conta dos serviços precários ofertados à população do Piauí, a Assembleia Legislativa instalou uma CPI, no início de abril deste ano. Até o final de setembro, os deputados estaduais precisam entregar o relatório e concluir os trabalhos.

"Essas falhas no fornecimento de energia elétrica ensejam relevantes prejuízos a diversos setores da economia, que vão desde matérias-primas e suprimentos perdidos, até problemas com armazenamento. Na zona rural, a ausência de continuidade da energia impede o abastecimento de localidades carentes com água de poço", afirmou o parlamentar Evaldo Gomes (SD), que preside a CPI.

Problemas no Sul

A Equatorial também está presente no Rio Grande do Sul, onde fornece energia para cerca de 80 cidades. A empresa já foi multada três vezes pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) pela incapacidade de manter os serviços em padrões mínimos.

A lentidão no atendimento das demandas, principalmente depois de tempestades, está entre as principais reclamações dos consumidores. Essa situação é reflexo da falta de funcionários e da terceirização de atendimento de campo.

Em fevereiro, a Câmara de Porto Alegre abriu uma CPI para investigar a atuação da empresa. O relatório dessa investigação deverá ser concluído até o dia 10 deste mês. A leitura e a votação do documento estão agendadas para o dia 15 de julho.