CRITÉRIOS SUBJETIVOS NA APLICAÇÃO DO PCS DA SABESP SÃO DISCUTIDOS EM MESA-REDONDA

CRITÉRIOS SUBJETIVOS NA APLICAÇÃO DO PCS DA SABESP SÃO DISCUTIDOS EM MESA-REDONDA

 

A Diretoria do Sindicato dos Urbanitários (Sintius) esteve na Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Santos (GRTE-Santos), na manhã da última quinta-feira, dia 27, para participar de uma mesa-redonda com representantes da Sabesp, com o objetivo de esclarecer problemas na aplicação do Plano de Cargos e Salários (PCS) da empresa e da punição aplicada aos trabalhadores do Saboó.

Durante a reunião, o Sintius explicou ao mediador que, anualmente, a companhia destina entre 1% e 2% do valor da folha de pagamento para essas promoções, mas os critérios utilizados para definir os beneficiados são subjetivos e nada transparentes.

Essa situação causa a insatisfação dos trabalhadores, porque há funcionários que são agraciados anualmente, enquanto outros – que inclusive possuem uma melhor avaliação do que os contemplados - estão sem receber esse montante há mais de 10, 15 e 20 anos, por exemplo.

Por esse motivo, em fevereiro deste ano, os companheiros da unidade do Saboó exigiram a presença do superintendente para dar explicações sobre os critérios usados para a distribuição das verbas do PCS.

Como retaliação, a empresa cortou o ponto dos trabalhadores (o que foi cancelado posteriormente após atuação do Sintius), aplicou advertência para alguns companheiros e demitiu dois funcionários.

Para reverter a penalidade, o Sindicato solicitou essa mesa-redonda em março. As demissões foram relatadas ao representante da GRTE-Santos, mas elas não fizeram parte do pedido protocolado pelo Sintius, porque elas ocorreram em abril.

Os representantes da empresa justificaram que a Sabesp possui uma limitação orçamentária e que, por essa razão. nem todos os funcionários são contemplados pelo PCS. Anualmente, cerca de 4 mil são beneficiados.

Ao final da mesa-redonda, o mediador do GRTE-Santos sugeriu que as partes discutam a reformulação do PCS e que o Sindicato encaminhe um ofício à empresa com todos os questionamentos relacionados ao tema. As partes devem voltar a se reunir em até 40 dias.

 
 

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