A Diretoria do Sintius participou, no último dia 4, da primeira rodada de negociação da PLR (Participação sobre Lucros e Resultados) 2020 dos trabalhadores da CPFL Piratininga. A empresa informou que adotará um modelo de PLR similar aos praticados em 2018 e em 2019. A única alteração é que as metas deixarão de ser gerenciais e passarão para o nível de coordenadoria.

Segundo foi passado nesse encontro, o Ebtida (que representa 40% do montante, se atingida a meta) é composto pela soma das empresas Paulista e Piratininga. Os números relacionados ao primeiro trimestre estão bons, mas existe uma preocupação com os períodos subsequentes, devido às possíveis perdas provocadas durante o período da pandemia do novo coronavírus.

Um dos itens mais polêmicos são os fatores de negócio que, em um cenário tranquilo, não atingiria o DEC e nos demais anos, com a ação de supervisão constante do Sintius, o DEC foi atingido a duras penas.

Diante de um cenário de aumento da inadimplência, reabertura de agência, instalação de equipamentos para a diminuição do DEC, poderá ocorrer o aumento do FEC. A tendência é que haja dificuldade para o cumprimento das metas. Temos o privilégio do Sindicato sempre estar atento aos indicadores e atuando junto à empresa preventivamente, conforme ocorreu em 2018.

Na reunião, o Sintius levantou a preocupação com o cenário e com a possível demanda de cortes pós-suspensão, devido ao acúmulo de funções e a inadimplência histórica na Baixada Santista.

Diante das manifestações, a CPFL se propôs a analisar as considerações e o cenário atípico deste ano. As entidades cobraram que, na próxima reunião, a empresa deverá apresentar os dados atualizados e que os coordenadores exponham o atual cenário de cada região.

Em 2018, após reivindicação do Sintius, as gerências têm a incumbência de apresentar esses dados em painéis, TVs e/ou reuniões.