A Diretoria do Sindicato dos Urbanitários (Sintius) e os trabalhadores da Sabesp devem estar sempre atentos com o Governo do Estado diante da possível privatização da empresa.

Após o secretário de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, ter descartado a venda da companhia à iniciativa privada até 2022, em entrevista concedida ao Jornal Valor Econômico, no fim do mês passado, um importante integrante do Executivo paulista dá um aceno inverso.

Na edição da última sexta-feira do mesmo veículo de imprensa, o titular da pasta da Fazenda, o ex-ministro Henrique Meirelles, afirmou que o Governo do Estado decidiu contratar uma empresa de consultoria para fazer um estudo sobre a possível privatização da Sabesp.

Esse trabalho tem previsão de ficar pronto em seis meses e será realizado pela International Finance Corporation (IFC), que é o braço privado do Banco Mundial (Bird).

A partir da análise dessa instituição, a gestão paulista optará pela capitalização da estatal, com manutenção do controle acionário da empresa pelo Estado, mas com injeção de capital privado ou pela privatização.

A Diretoria do Sintius já deixou claro que é contra a privatização da Sabesp, pois sabe a importância estratégica dela para os trabalhadores e, principalmente, à sociedade civil, que pode ser prejudicada com a venda da estatal à iniciativa privada.