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SANTOS E REGISTRO TERÃO AUDIÊNCIAS PÚBLICAS PARA DISCUTIR A PRIVATIZAÇÃO DA SABESP

 21022024audiencia publica sabesp

A Diretoria do Sindicato dos Urbanitários (Sintius) convoca os trabalhadores da nossa categoria e representantes de sindicatos, partidos políticos, prefeituras, Poder Legislativo, entidades da sociedade civil e cidadãos a participarem das audiências públicas para debater o novo contrato de concessão da Sabesp.

O Governo do Estado decidiu fazer oito reuniões, sendo uma virtual e sete presenciais. Uma delas ocorrerá em Santos, no dia 26 de fevereiro, às 14 horas, na Rua XV de Novembro, 137, Centro. Em Registro, a atividade ocorrerá no dia 29, no mesmo horário, na Avenida Wild José de Souza, 456, Vila Tupy.

O Sintius tem uma posição contrária à privatização da companhia de saneamento, a maior da América Latina, pois a água é essencial para a humanidade e não pode ser tratada como mercadoria.

De forma apressada e sem levar em consideração a importância dessa temática, a Assembleia Legislativa aprovou, em dezembro, a lei que autoriza o Governo do Estado a privatizar a empresa. O principal argumento para convencer os parlamentares foi a diminuição da tarifa de água. Porém, na semana seguinte, o governador Tarcísio Gomes de Freitas disse o contrário em um evento.

Esse mesmo tipo de argumento falacioso também foi utilizado na década de 1990 para justificar a venda das estatais de energia de São Paulo. E as privatizações recentes do setor saneamento reforçam que a ideia vendida pelo gestor de plantão não se sustenta. Exemplo: a tarifa social nas cidades atendidas pela Sabesp é de R$ 22,38 contra R$ 45,32, no Rio de Janeiro, onde o serviço foi privatizado há dois anos, ou seja, os moradores da capital fluminense pagam um valor 102,4% mais caro.

A empresa é alvo da cobiça da iniciativa privada e considerada a joia da coroa paulista, pois é uma estatal que rende lucros bilionários anualmente. Parte desse dinheiro é direcionado ao Governo do Estado, que é o principal acionista. De 2013 a 2022, a Sabesp transferiu aos cofres paulistas dividendos de R$ 3,1 bilhões. Portanto, não há justificativa plausível para que ela seja vendida.

As experiências nacionais e internacionais mostram que muitas cidades estão reestatizando o setor de saneamento, devido à má qualidade na prestação de serviços, majoração excessiva das tarifas e não realização dos investimentos programados.

A Sabesp é vital para nossa comunidade! É importante que a gestão da empresa fique nas mãos do poder público para garantir água limpa, com eficiência e preço justo. As empresas privadas buscam o lucro acima de tudo e não é isso que a sociedade deseja. Afinal, saneamento é um direito, não um negócio! Venha se juntar na nossa luta contra a privatização da Sabesp!