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POPULAÇÃO SENTE OS EFEITOS COLATERAIS DE UMA GESTÃO DE PESSOAS FOCADA EM REDUZIR A FOLHA DE PAGAMENTO

apagao

Infelizmente, no último dia 3 de novembro, um conjunto de fatores acarretou naquilo que a população mais temia: ficar sem luz! A situação só não ficou pior, pois os trabalhadores fizeram o seu máximo a fim de diminuir os impactos do vendaval e das fortes chuvas.
Mesmo sendo ágeis no atendimento, eles não conseguiram despachar junto ao Centro de Operação (CO) com a mesma agilidade, pois essas unidades foram, ao longo dos anos, perdendo sua capacidade de atendimento, devido à diminuição de pessoal e à centralização e uma única regional, tendo a responsabilidade de operar ao mesmo tempo com as empresas CPFL, CPFL Piratininga e Santa Cruz.
Os profissionais de operação que hoje, além de operar o sistema, têm que ter a noção de cada particularidade de cada regional, onde qualquer erro pode custar vidas e, até mesmo, o seu emprego.
Os contatos para liberação de obras e as áreas de risco influem diretamente nas programações. Nas situações de emergência, é imprescindível que os eletricistas tenham uma resposta ágil e eficiente, como ocorria anteriormente.
O pior é que, mesmo com todo o empenho dos trabalhadores, a perda de bons profissionais, em razão da redução de gastos e aumento de lucratividade, está prejudicando a população, bem como sobrecarregando os trabalhadores que vestem a camisa.
Não é de hoje que os companheiros entendem que estão sendo penalizados por uma gestão empresarial que enxerga números e não pessoas. Nessa análise fria de números, chegaremos nos indicadores, que, caso não sejam expurgados como dias críticos, incidirão diretamente na sua participação nos lucros e "resultados".