O Sintius e demais entidades sindicais estiveram reunidos hoje, dia 30, com o RH da CPFL para conhecer a proposta da empresa para a PLR 2022. Entretanto, de forma unânime, os sindicatos não aceitaram os limites estabelecidos pelo programa, que dentre eles mantém a data linha de corte, embora tenha sido expandido para 30/06/2022, além do congelamento do valor mínimo de referência em R$ 5.530,65, que é o mesmo de 2021.

Na oportunidade, foi destacado o constrangimento que essas situações trazem por tratar os trabalhadores com diferença, sendo que todos colaboram com os resultados dos indicadores, mesmo aqueles que, por ventura, venham a ser admitidos após essa data, ou seja, a partir do dia seguinte da reunião. Esse ponto tem que sair da proposta para que se instale o ganho justo e proporcional ao período que esteve a serviço da CPFL na vigência do programa.

O congelamento do valor de referência também foi outro ponto bastante criticado pelo Sintius porque gera frustação para o trabalhador, ou seja, há dedicação no trabalho, a empresa ganha mais e quem recebeu esse valor vai receber em relação a PLR em 2022 e em 2023 também, já que a proposta é por dois anos. As outras entidades sindicais reforçaram a ideia de que a PLR nesse modelo penaliza os menores salários. E isso não é justo!

A empresa não trouxe novidades dos targets referenciais, mantendo 1,4 / 1,6 salários para os cargos que não exigem formação superior e de 1,5 / 1,7 salários para os demais trabalhadores. Em relação aos resultados dos indicadores, a empresa informou que as metas até maio estão dentro do previsto, ou seja, com atingimento de 100%.

A empresa ficou de estudar as considerações sindicais e marcar outra reunião para discussão.